Aplicação de extrato de algas em cana-de-açucar
DOI:
https://doi.org/10.14295/rbpa.v1i2.7Palavras-chave:
Bioestimulante, Sustentabilidade, MineralizaçãoResumo
A cultura da cana-de-açúcar tornou-se uma componente essencial do agronegócio brasileiro, destacando-se pelos recordes na produção e exportação de açúcar, além de sua significativa contribuição para a combustão de veículos por meio do etanol e para a geração de energia a partir do bagaço. Os Bioestimulantes são substâncias que atuam no solo, aumentando a biomassa. Esse aumento, por sua vez, permite uma maior decomposição e mineralização do material orgânico, promove um melhor enraizamento das plantas, otimiza a absorção de nutrientes e o aproveitamento de fertilizantes, além de contribuir para uma maior resistência a condições extremas de temperatura, sejam elas altas ou baixas. O objetivo geral deste trabalho é avaliar o impacto de diferentes Bioestimulantes na produtividade e desenvolvimento da cana-de-açúcar, para determinar a eficácia desses tratamentos em condições controladas. O experimento foi conduzido na área experimental da Usina Bom Sucesso, localizada em Goiás, e contou com 5 tratamentos: (T1 – Roadster 0,5 + Plantio com roadster, T2 – Roadster 0,5 Pré Seca; T3 – Verdatto 6 Litros (Padrão); T4 – Roadster 1,0 Pré Seca e T5 – Roadster 0,5 Pré Seca + Azokop 0,5). A aplicação dos tratamentos foi realizada no sulco de plantio, em áreas de 3 hectares cada tratamento, sendo todas as áreas do mesmo talhão e sob as mesmas condições para garantir a uniformidade do experimento. No período de 80 DAAP, foram realizadas 4 avaliações, considerando-se os seguintes Parâmetros Qualitativos e Quantitativos: Perfilhamento, Altura, Diâmetro, Número de Entrenós e Sanidade da Planta. Nas primeiras avaliações, não foi observada uma influência significativa no desenvolvimento das plantas, independentemente do tratamento aplicado.
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